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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Streets Of Philadelphia


Eu sei que devia está trabalhando no meu TCC, mas essa semana eu assisti novamente depois de anos ao filme Filadélfia e gostei. Vencedor de dois Oscars (o que também não quer dizer nada). O filme narra a luta de Andrew Beckett advogado de sucesso, interpretado por Tom Hanks para provar que sua demissão numa grande firma de advocacia foi devido ao preconceito de ser homossexual e portador do Vírus HIV. Porém o único advogado que aceita defende-lo é Joe Miller, profissional de pequenas causas, negro e extremamente preconceituoso, interpretado por (lindo!) Denzel Washington.

Mesmo sido filmado em 1993, época em que a AIDS e os gêneros sexuais era um tabu maior que hoje, ele poderia sem problemas voltar às telonas, já que após 15 anos, a sociedade ainda tem certa dificuldade em lidar com essa doença e até mesmo com o homoafetividade.

Algumas cenas merecem destaque em especial, como a que o personagem de Tom Hanks leva o advogado a uma festa de homossexuais e mostra que ao contrário do que muitos pensam, inclusive o próprio Miller (personagem de Washington), são pessoas que se amam e se relacionam com amor e carinho; outra cena que impressiona é quando um dos sócios da firma de advocacia afirma ter muita pena de uma ex-empregada também portadora do vírus, já que ela foi contaminada por meio de uma transfusão de sangue, e não ter a mesma pena de Beckett por ter sido contaminado por promiscuidade.

A fala hoje pode soar como exagerada. Podemos pensar que é ridículo, que ninguém pensa assim, entretanto, se formos procurar bem, conhecemos sim pessoas que pensam igual, que acham que homossexuais são promíscuos e que a AIDS é resultado desse comportamento.

Enfim, Filadélfia ainda hoje é um marco em se tratando de filmes que tratam de gêneros sexuais, portanto independente do gênero, cor ou credo merece ser visto, revisto e debatido.




Infelizmente não achei o link do trailler do filme com legendas, mas quem estiver curioso em ver um pouco das imagens do filme....

1 comentários:

Raoni Barbosa disse...

Um bom resumo. O filme é bem reflexivo quanto a discussão da homossexualidade.Isto não é doença, mas uma opção. Igualdade portanto deve ser colocada em prática.

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